EDITORIAL
 

Março é tradicionalmente o mês da entrega do Oscar, prêmio máximo da Academia de Hollywood. E sabe o que Me Chame pelo seu Nome, O Destino de Uma Nação, Dunkirk, Corra!, Lady Bird, Trama Fantasma, The Post – A Guerra Secreta, A Forma da Água Três Anúncios Para um Crime têm em comum, além de terem recebido prêmios? Todos eles mostram personagens fumando. E fumando muito.

Os dados vieram de uma análise da presença do tabagismo nos filmes do Oscar, feita pela Smokefree Movies, um projeto da Universidade da Califórnia que vem realizando estudos semelhantes desde 2015. Dos 22 filmes analisados por eles neste ano, só três – A Bela e a Fera, Star Wars: Os Últimos Jedi e Roman J. Israel, Esq. – eram livres de tabaco. E, para piorar, um agravante: a maior parte dos 19 filmes restantes não tinham classificação indicativa para maiores de idade. Dos nove indicados a melhor filme, por exemplo, só Corra! era restrito a maiores de 18 anos. Nosso blog  traz mais novidades sobre isso. A Netflix, por sua vez, também teve seu conteúdo analisado pela ONG inglesa Truth Initiative. As sete atrações avaliadas na Netflix tiveram três vezes mais personagens que fumavam do que em redes de TV abertas.

Assim, assistimos, de forma quase subliminar, a uma volta da propaganda e da publicidade de cigarros, que foram fundamentais para elevar o cigarro a um objeto de desejo. A partir de final dos anos 90, com todo o conhecimento que se alcançou sobre os males do fumo e de como as empresas de cigarro atuavam, com o acesso aos seus documentos internos, o movimento de controle do tabagismo e a adoção da Convenção Quadro conseguiram fazer com que houvesse uma desnormalização de seu uso.  Agora, podemos dizer que vemos o cigarro sendo reconduzido às telas grandes e telinhas, numa tentativa de voltar a tornar seu consumo normal, pretensamente como um simples hábito.

Contribuiu muito para essa situação o avanço dos novos dispositivos eletrônicos de fumar, como cigarros eletrônicos e tabaco aquecido, que são a nova tentativa da indústria de se manter no mercado. Aqui no Brasil, esses produtos são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que vem sofrendo pressão constante para que os libere.  Na última reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa , em março, discutiu-se o registro de produtos derivados do tabaco, e representantes da indústria do fumo tentaram aprovar a inclusão de novos produtos. Foi uma tentativa de “manobra”, uma vez que estes já são enquadrados na resolução sobre dispositivos eletrônicos para fumar (RDC46/2009) e não deveriam ser discutidos em norma relativa aos produtos convencionais.

A ACT defende que deve haver mais pesquisas sobre o uso de dispositivos eletrônicos para fumar e seus riscos à saúde. Para nós, a estratégia de dizer que os riscos são menores que os de um cigarro tradicional foi usada há décadas, quando se comercializaram cigarros light e de baixo teor e as empresas promoveram estes produtos como alternativas de risco reduzido, mesmo sem comprovação científica. As implicações deste tipo de decisão são muito grandes e não deve haver pressão ou precipitação que possam colocar em risco a saúde pública ou as conquistas alcançadas no país em políticas de controle do tabaco.

Na área de alimentação, estamos aguardando a abertura da consulta pública sobre o modelo de rotulagem a ser adotado nos produtos ultraprocessados. No último dia 14, especialistas internacionais enviaram uma carta aberta  à Anvisa, apoiando o modelo escolhido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP) fez uma pesquisa on-line com 1.607 participantes sobre este modelo, em comparação com  o proposto pela indústria de alimentos, que usa o semáforo. A conclusão foi que o rótulo de advertência do triângulo proposto pelo Idec/UFPR chama a atenção do consumidor, é mais fácil de entender, mais útil no momento da compra, melhora a percepção sobre se o produto é ou não saudável  e reduz a intenção de compra dos produtos não saudáveis. O modelo de advertência com triângulos  tem sido destacado como mais informativo pela Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável.

Aproveitamos para informar que a Aliança estará participando do 25o Congresso Brasileiro de Nutrição, de 18 a 21 de abril, em Brasília, e terá um estande com algumas atrações, como a campanha “Rotulagem Adequada Já”, desafios de quizzes, distribuição de brindes, talk show com os jornalistas de O Joio e O Trigo e a presença da nutricionista e apresentadora de programas Rita Lobo, defensora da causa.

Boa leitura
Anna Monteiro



ACT ENTREVISTA
 

Alice Aparecida Rodrigues Ferreira Francisco, Pense Pink
Um portal voltado às mulheres pacientes de câncer e suas famílias, com foco em notícias, orientações e conscientização, sobretudo em saúde da mulher, e bem-estar. Assim é o Pense Pink , que apresenta a campanha “Eu Penso Pink”, com histórias reais sobre câncer de mama. O Boletim conversou com a mastologista Alice Aparecida Rodrigues Ferreira Francisco,  sua fundadora, que abordou temas como prevenção do câncer e das doenças crônicas não transmissíveis, atividade física e alimentação.

Qual a relação entre a falta de atividade física e a prevalência do câncer e outras DCNTs?
A inatividade física é responsável por cerca de dois milhões de mortes ao ano, associadas principalmente a doenças crônicas e ao estilo de vida sedentário. O sedentarismo dobra o risco de morte cardiovascular, diabetes e obesidade, e aumenta o risco de diversos cânceres, hipertensão arterial, osteoporose, dislipidemia, depressão e ansiedade.

Como são os níveis de atividade física no mundo atualmente?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, os níveis de atividade física no mundo são muito variáveis, e existem países com até 85% de sua população sedentária. De forma geral, um a cada quatro adultos não se exercita o suficiente. No Brasil, de acordo com pesquisa do Ministério do Esporte, cerca de 46% da população é sedentária, sendo que, após os 45 anos, mais de metade da população é considerada inativa.

Para prevenir o câncer e outras DCNTs, qual é o nível de atividade física recomendado?
Recomenda-se 30 minutos de atividade física ao dia. O ideal seria a realização de 150 minutos de atividade de moderada intensidade semanal. Mas qualquer nível de atividade é melhor do que não fazer nada.

Como a atividade física auxilia na prevenção do câncer e DCNTs?
Existem diversos mecanismos postulados pelos quais a atividade pode auxiliar, tanto na prevenção do câncer quanto das DCNTs. Os principais relacionam-se à redução de mecanismos inflamatórios e redução de radicais livres, e ao grande benefício pela redução de peso corporal que a prática de exercícios pode trazer.

A atividade física também pode beneficiar pessoas que já foram diagnosticadas com câncer?
Com certeza. A atividade física pode beneficiar a todos. Para quem já foi diagnosticado com câncer os benefícios também existem, pois a atividade física é a principal indicação (e mais importante) não medicamentosa para a redução da fadiga que pode ser causada pelo tratamento quimioterápico.
Além disso, existem diversos estudos que comprovam que a atividade física contribui para menor risco de recorrência da doença. O incentivo à prática deve ir além, pois controlando o peso corporal, que pode ser fator de risco para alguns tumores, também estaremos auxiliando no controle de risco de recidivas. A melhora de qualidade de vida também se observa pelo bem-estar que a atividade promove, a interação social, a melhora e redução do stress, entre outros fatores psicológicos.

Como surgiu e qual é a missão do movimento Pense Pink?
A Pense Pink começou em outubro de 2016 como um portal de informação em saúde, para proporcionar orientação e conscientização, sobretudo em saúde da mulher e bem-estar, voltado a paciente oncológica e sua família. Nossa missão é proporcionar essa orientação e conscientização, para que todos que nos acessam possam também ser multiplicadores de informação confiável, visando saúde e qualidade de vida.
Pelo trabalho em parceria há muitos anos com a Liga Sorocabana de Combate ao Câncer e com a SomosPinkDoBem, é que também consideramos importante o engajamento nas campanhas informativas a toda a população.

Quais políticas públicas podem ajudar no incentivo à atividade física?
O primeiro grande desafio é conscientizar a população que a atividade física pode, sim, prevenir doenças e que mudar o estilo de vida é possível. Então este trabalho de orientação, creio eu, já seria parte de uma grande política pública informativa. Depois, realmente ampliar acessos a parques, a centros esportivos, tudo com qualidade e segurança para a população. Um grande alvo será certamente despertar o amor e a aderência à prática esportiva em nossas crianças, que se habituadas desde cedo devem persistir na vida adulta e certamente crescerão mais saudáveis.

 

ARTIGOS NOVOS NO SITE

 

Dois novos artigos relacionados ao controle do tabagismo acabaram de ser traduzidos e publicados no site da ACT. O primeiro deles, Tendências de consumo de cigarros ilícitos no Brasil estimadas a partir de vendas lícitas, usa uma abordagem inovadora para estimar as variações no mercado ilícito de cigarros no Brasil entre 2012 e 2016.

Os dados reunidos pelos pesquisadores André Szklo, Roberto Magno Iglesias, Mirian Carvalho de Souza, Moysés Szklo e Liz Maria de Almeida mostram que, apesar de ter havido um aumento no consumo de cigarros ilícitos nos últimos anos, ele não foi necessariamente proporcional a aumentos de tributos, como alega a indústria - de fato, há casos de anos em que o consumo ilícito diminuiu mesmo com aumentos de tributação. Isso sugere que as variações podem estar mais ligadas a outros fatores socioeconômicos, e que a adoção de medidas específicas de combate ao contrabando - como o Protocolo para Eliminar o Comércio Ilícito de Produtos de Tabaco, que aguarda apenas a sanção presidencial - são essenciais para reduzir o contrabando. Além de tudo, medidas como a tributação de produtos de tabaco são mais eficazes do que a redução de tributos sugerida pela indústria.

O segundo artigo mostra esta questão: Tributação de Tabaco de Arrecadação Vinculada - lições de nove paísesé uma publicação da Organização Mundial da Saúde que discute as experiências de Botswana, Egito, Islândia, Panamá, Filipinas, Polônia, Romênia, Tailândia e Vietnã com esse tipo de tributo, que é caracterizado pela alocação da arrecadação obtida com um tema específico. No Brasil, eles são estabelecidos a partir das chamadas Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). A experiência dos países analisados pela OMS mostra que a vinculação de tributos de tabaco a programas de saúde é uma maneira muito eficaz de controlar a arrecadação e garantir que ela seja usada para melhorar a qualidade de vida da população.

#ANUNCIAPRAMIM
 

Apesar da publicidade infantil ser uma prática abusiva e ilegal, é muito comum que a indústria do chocolate use a Páscoa como uma oportunidade para anunciar para as crianças através de vendas casadas de brinquedos com ovos, do uso de personagens infantis em seus produtos e de várias outras formas.

Por isso, o Instituto Alana e a iniciativa Criança e Consumo lançaram a campanha #AnunciaPraMim, para que os adultos peçam às empresas que direcionem seus anúncios a eles e não aos seus filhos, que muitas vezes ainda não têm discernimento para reconhecer estratégias publicitárias.

A ACT apoia essa campanha e também pede: #AnunciaPraMim.

O JOIO E O TRIGO
 

Em março, O Joio e o Trigo  seguiu com a publicação de reportagens semanais sobre o comer como ato político. Um dos enfoques do mês foram as políticas de alimentação de Donald Trump que, além de estar adotando medidas que podem piorar ainda mais a epidemia de sobrepeso e obesidade que assola os Estados Unidos, também quer impedir que outros países implementem as advertências em alimentos com altos teores de componentes críticos como gorduras saturadas, calorias e sódio, como faz o modelo chileno.

Enquanto isso, no setor privado, a Coca-Cola não fica atrás: três reportagens mostram estratégias adotadas por ela para desvincular sua imagem da questão da obesidade por meio do financiamento de pesquisas que tentam estabelecer que a causa da obesidade resume-se apenas ao sedentarismo.  Este tipo de  financiamento é posteriormente ocultado pela empresa. Outra reportagem destacou  a prática de visitas guiadas às fábricas, que comumente incluem como convidados blogueiros e outros influenciadores e durante as quais são apresentados vídeos e palestras que tentam associar o sobrepeso e a obesidade apenas à falta de atividade física e promover a ideia de que a empresa se preocuparia com a alimentação saudável. Como bem questiona uma das entrevistadas, que foi na visita à fábrica, “uma contradição, não?”

NO MUNDO DO TABACO
 

O programa No Mundo do Tabaco, parceria entre a ACT e Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária do Estado de Santa Catarina (Abracosc), por meio de financiamento da Organização Pan Americana de Saúde, continua sendo veiculado às quintas-feiras, no Facebook e no site da ACT, onde também estão disponíveis os episódios anteriores.

Em março, os entrevistados foram Rita Surita, do Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (parte 1 e parte 2), e Amadeu Bonato, do Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais (parte 1, parte 2 e parte 3), que falaram sobre a diversificação de culturas e a dependência econômica entre a agricultura familiar e o cultivo do fumo.

DIA MUNDIAL DO CONSUMIDOR
 


O Dia Mundial do Consumidor é comemorado em 15 de março, e neste ano a data foi marcada por diversos eventos e ações relacionados à alimentação. Em São Paulo, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável organizaram a Tenda da Rotulagem, ação para mostrar aos consumidores como identificar a presença de componentes não saudáveis em alimentos e fazer melhores escolhas. Também foi realizada uma roda de conversa sobre a importância da alimentação adequada, com piquenique e atividades para as crianças. Por fim, diversas organizações, incluindo a ACT, fizeram um tweetaço na data, pedindo pelo direito do consumidor à informação e pela redução no uso de agrotóxicos na agricultura brasileira.

No Rio de Janeiro, a Tenda da Rotulagem estava marcada para o dia 15, mas foi adiada devido às homenagens a Marielle Franco e Anderson Gomes, nas quais estávamos presentes. O evento acabou, então, sendo realizado na Cinelândia em 6 de abril, véspera do Dia Mundial da Saúde.




PL DOS TRANSGÊNICOS É REJEITADO PELA CAS
 

Março trouxe uma vitória pela luta pelo direito à informação. Após sucessivos adiamentos, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado votou pela rejeição do PLC 34/2015, que abrandava as regras para rotulagem de produtos com presença de transgênicos - se aprovado, produtos cujo teor de transgênicos é menor do que 1% não precisariam mais informar sua presença, o que diminuiria o poder dos consumidores de decidirem sobre o que compram.

A vitória, entretanto, é parcial: o projeto ainda passará pela Comissão de Meio Ambiente antes de ir a plenário. Continuaremos acompanhando e #DeOlhoNoT.

CONBRAN 2018
 

O XXV Congresso Brasileiro de Nutrição (CONBRAN) está chegando - ele será realizado em Brasília, de 18 a 21 de abril, e a ACT estará presente. Já no pré-congresso será realizado um mini-curso de Advocacy, e durante o evento estaremos em um estande permanente da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, onde acontecerão talk shows com os jornalistas do Joio e o Trigo, quizzes e outras atividades.

O tema deste ano é “Comida: relações de afeto, tradições e direitos” e as discussões vão girar em torno da alimentação saudável como um direito para todos.

PROJETO CIDADES SAUDÁVEIS
 

O Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), participa da parceria por Cidades Saudáveis com a Bloomberg Philantropies, projeto que conta com o apoio da ACT e da Vital Strategies. No total, 54 cidades de todo o mundo participam da iniciativa, cujo principal objetivo é o controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).

As principais medidas propostas incluem o reforço da lei antifumo, através do treinamento de representantes da Vigilância Sanitária e sensibilização de proprietários e funcionários de hotéis, bares e restaurantes, e a restrição de publicidade de cigarros em pontos de venda.

NOTÍCIAS
 

Anvisa começa em abril a discutir regulação de novos dispositivos para fumar
Jota, 27/3/18
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começa em 11 de abril a discussão sobre regulamentação de novos dispositivos para fumar, como cigarros eletrônicos e tabaco aquecido. A agência sediará nesta data um seminário com a participação de seus diretores, além de empresas, pesquisadores e entidades antitabagistas.
http://www.actbr.org.br/post/anvisa-comeca-em-abril-a-discutir-regulacao-de-novos-dispositivos-para-fumar/17265/

Líquidos dos cigarros eletrônicos são mais tóxicos que nicotina, diz estudo
Correio Braziliense, 23/3/18
Polêmico e cercado por controvérsias, o cigarro eletrônico seria menos agressivo à saúde, segundo seus defensores. Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, publicado na revista PLoS Biology mostrou, contudo, que isso não é verdade.
http://www.actbr.org.br/post/liquidos-dos-cigarros-eletronicos-sao-mais-toxicos-que-nicotina-diz-estudo/17266/

Gastos do Brasil com diabetes podem dobrar na próxima década, diz estudo britânico
BBC, 23/3/18
O avanço da diabetes no Brasil pode fazer com que os custos diretos e indiretos da doença dobrem até 2030, aponta pesquisa divulgada pela universidade britânica King's College, em parceria com a Universidade de Gottingen (Alemanha).
http://www.actbr.org.br/post/gastos-do-brasil-com-diabetes-podem-dobrar-na-proxima-decada-diz-estudo-britanico/17258/

Antes mesmo de completar a meia idade jovens de hoje serão mais obesos que seus pais
Gazeta do Povo, 7/3/18
Jovens chamados de millennials – nascidos entre os anos de 1980 e 1990 – serão, até a meia idade, mais obesos que em comparação à geração anterior, os Baby Boomers. A afirmação veio de uma pesquisa britânica, a Cancer Research UK.
http://www.actbr.org.br/post/antes-mesmo-de-completar-a-meia-idade-jovens-de-hoje-serao-mais-obesos-que-seus-pais/17228/

Enorme estudo indica que álcool causa demência precoce
Exame, 6/3/18
Estudo realizado na França e publicado no jornal The Lancet Public Health, observou mais de 1 milhão de adultos diagnosticados com demência e concluiu que o abuso de álcool foi o fator de risco evitável mais influente para o início de todos os tipos de demência. No caso de demência de início precoce, aquela que ocorre antes dos 65 anos, o caso foi ainda mais grave, cerca de 57% do casos estavam relacionados a problemas com álcool.
http://www.actbr.org.br/post/enorme-estudo-indica-que-alcool-causa-demencia-precoce/17249/

 

 


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