Ação na Paulista mobiliza população no Dia Mundial do Câncer
04.02.20Folha de São Paulo
SÃO PAULO
Nesta terça-feira (4), Dia Mundial do Câncer, a Abrale (Associação Brasileira de Leucemia e Linfoma), a ACT Promoção da Saúde e o Hospital 9 de Julho se unem na campanha Vá de Lenço.
As entidades farão uma ação interativa de conscientização na cidade de São Paulo. Uma grande cabine estará em frente ao shopping Top Center, na avenida Paulista, das 9h às 19h.
As pessoas que passarem pelo local serão convidadas a responder um quiz, com seis perguntas de múltipla escolha, sobre os fatores de risco para o câncer. Poderão entrar seis pessoas de cada vez.
O número 6 é uma alusão ao dado de mortes pela doença: se não forem tomadas medidas para a conscientização sobre a doença e desenvolver estratégias para lidar com o câncer, a previsão para 2025 é de 6 milhões de mortes prematuras por ano.
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Abrale e Abrasta
Merula Steagall, mentora da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), que produz e dissemina conhecimento, oferece suporte e mobiliza parceiros para alcançar a excelência e a humanização no cuidado integral de pacientes, e presidente da Abrasta (Associação Brasileira de Talassemia), focada em pessoas com talassemia, uma anemia crônica de origem genética 12.ago.2013/Na Lata
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Quem responder às perguntas ganhará um lenço. Também serão distribuídos copinhos que mostram a quantidade de açúcar equivalente a um copo de refrigerante.
A ação contará também com a participação de um médico especialista, que irá esclarecer as dúvidas e orientar as pessoas sobre a doença.
A proposta da campanha é mostrar à população a importância e os cuidados necessários para prevenir o câncer.
Segundo o Observatório de Oncologia, uma em cada seis mortes no Brasil estão relacionadas à doença.
Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem de câncer a cada ano. Entre elas, 4 milhões têm entre 30 e 69 anos, de acordo com informações do INCA.
O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer, causando 22% de mortes no mundo por conta da doença. Outros fatores de risco são a alimentação baseada em produtos ultraprocessados —que contêm altos índices de gorduras, sódio e açúcar—, o consumo excessivo de álcool e o sedentarismo.