Brasil e FAO assinam acordo para dividir experiências de segurança alimentar
28.11.18Ministério do Desenvolvimento Social
Projeto terá vigência até 2021 e prevê o fortalecimento da governança e de políticas públicas para 10 países da América Latina e o Caribe
FAO/Alessandra Benedetti
Brasília – O governo federal e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), fecharam, nesta quarta-feira (28), em Roma, na Itália, acordo para compartilhar experiências em segurança alimentar e nutricional, em especial no campo da alimentação escolar.
O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e o diretor-geral da FAO, José Graziano, assinaram projeto que terá vigência até 2021, com previsão de ajustes pelo novo governo. A parceria prevê o fortalecimento da governança e de políticas públicas para 10 países da América Latina e o Caribe.
Segundo Alberto Beltrame, a experiência brasileira deve motivar outros países a progredirem na área de segurança alimentar. “Os avanços que conseguimos dentro da Agenda 2030 e da Década da Nutrição foram significativos. Poucos países tiveram esse alcance em um período tão curto. Podemos citar a experiência do controle do sódio e da rotulagem de alimentos, além da redução do consumo de produtos industrializados”, elencou.
O ministro destacou ainda o Projeto Cisterna como uma experiência de sucesso para a segurança alimentar das populações que sofrem com a falta d´água. “Nós temos exemplos importantes a dar. Recentemente fechamos convênios financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estamos instalando cisternas na Amazônia. Também realizamos uma parceria para a construção de modelos inovadores de cisternas, voltados à produção de alimentos”, afirmou.
Beltrame alertou também sobre a importância de combater a obesidade e o sobrepeso em todo o mundo. De acordo com ele, a construção de ambientes favoráveis para uma alimentação saudável, em especial nas escolas, deve ser amplamente debatida. “Um dos temas mais importantes para essa cooperação é o Programa de Alimentação Escolar (Pnae). Neste ano, direcionamos um orçamento de R$ 4 bilhões para o projeto e atingimos mais de 41 milhões de alunos”, enfatizou.