Tendências no uso de cigarros ilícitos no Brasil, estimado pelas vendas legais, 2012 - 2016 (em inglês)

21.12.17


André Szklo, PhD, Roberto Magno Iglesias, PhD, Mirian Carvalho de Souza, PhD, Moysés Szklo, PhD, e Liz Maria de Almeida, PhD

Em 2012, uma nova estrutura de imposto sobre consumos de cigarro entrou em vigor no Brasil, o que resultou em um aumento de 31% nos preços dos cigarros ajustados pela inflação de 2011 a 2014. Conseqüentemente, o Brasil foi um dos países mais bem sucedidos na redução da prevalência do tabaco nos últimos anos (de 18,2% em 2008 para 14,7% em 2013), particularmente entre fumantes com baixo nível de escolaridade (de 23,4% para 19,7%) em comparação com aqueles com alto nível (de 13,8% para 11,5%).

Embora a indústria do tabaco afirme que as políticas de controle de tabaco baseadas em evidências ou regulamentos inovadores, como a proibição padronizada de embalagens e exibição de produtos, resultarão em um mercado ilícito aumentado, uma grande evidência demonstra que a indústria está apenas tentando enfraquecer ou atrasar a implementação de políticas eficazes de controle do tabagismo. No entanto, dado esse aumento de impostos e preços e a presença de produtos de cigarros ilícitos no Brasil, os fumantes podem ter migrado para cigarros ilícitos mais baratos para economizar dinheiro. Portanto, é importante entender a expansão do tamanho do mercado ilegal, pois pode prejudicar os esforços para reduzir ainda mais a prevalência de tabagismo, principalmente entre os fumantes desfavorecidos.

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