A Saúde não é Negociável
Este é o título do relatório lançado pela ACT+ em conjunto com organizações da Argentina, Colômbia, Chile, México, Peru e Uruguai. O estudo compila casos registrados nestes países, nos quais se refletem as táticas das empresas de tabaco para criar obstáculos para a promoção e implementação de políticas de controle do tabaco.
A análise destaca a criação de alianças da indústria do tabaco com diferentes grupos de interesse para impedir o aumento dos impostos dos produtos de tabaco; suas táticas inovadoras para violar as proibições de publicidade, promoção e patrocínio e sua explícita oposição à proibição de aditivos e flavorizantes nos cigarros.
Saiba mais:
http://www.actbr.org.br/uploads/conteudo/969_la_salud_no_se_negocia_2014_po_final.pdf
Projetado Para Viciar
Os cigarros feitos atualmente são mais viciantes do há 50 anos. Esta é a conclusão do relatório “Projetado para Viciar”, da Campaign for Tobacco Free Kids. Preparado pelos pesquisadores David Burns, Eric Donny, Dorothy Hatsukami, Stephen Hecht e Jack Henningfield, o documento é baseado no último relatório do Surgeon General, o órgão máximo de saúde americano, que constatou que os cigarros de hoje representam um risco ainda maior de doenças. Os fumantes de hoje têm um risco muito maior de desenvolver câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) do que os fumantes em 1964, apesar de fumarem uma quantidade menor de cigarros. Segundo o relatório, “as mudanças no design e na composição dos cigarros desde 1950” são responsáveis pelo aumento do risco de os fumantes desenvolverem câncer de pulmão.
O relatório está disponível em: http://www.actbr.org.br/uploads/conteudo/967_cigarro_viciante.pdf
Advocacy e Políticas Públicas
A ACT+, em parceria com a Diálogo Social, promove curso sobre Advocacy e Políticas Públicas em 18 de novembro, em São Paulo. Trata-se de um tema de interesse para organizações do terceiro setor, pesquisadores, ativistas e profissionais que atuam na área social e que visam provocar mudanças na sociedade a partir de políticas públicas nas áreas da saúde, meio ambiente, direitos humanos, crianças e adolescentes, educação, direito do consumidor, trabalho, entre outras.
Mais informações e inscrições: http://www.dialogosocial.com.br/advocacy-s351-1.html
Todos Juntos Contra o Câncer

A ACT+ participou, em 24 e 25 de setembro, do 1o Congresso Todos Juntos Contra o Câncer, da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), em São Paulo, que reuniu especialistas para discutir prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer, além de pacientes.
A ACT+ organizou dois painéis. Um deles, intitulado Políticas Públicas e fatores de risco para doenças crônicas não-transmíssiveis, foi moderado pela editora da Folha de S. Paulo, Claudia Collucci. Estavam a consultora para política de álcool da Organização Pan Americana de Saúde (Opas), Maristela Monteiro, o professor da Universidade de Nova York e do Hunter College, Nicholas Freudenberg, especialista no monitoramento das indústrias de tabaco, álcool, automóveis e alimentos para prevenção de DCNTs, o professor do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Carlos Monteiro, e a diretora-executiva da ACT+, Paula Johns.
O outro, Evidências, Alianças e Advocacy, foi moderado pela jornalista Johanna Nublat, da Folha de S. Paulo, e teve como objetivo criar uma oportunidade para as organizações da sociedade civil atuantes na área de combate ao câncer de debater as dificuldades nas diferentes esferas e a melhoria da qualidade e do acesso ao conhecimento. Também foi destacada a importância da atuação em rede pela sociedade civil organizada para acesso aos três Poderes do governo. Participaram a vice-diretora da ACT+ Mônica Andreis, o consultor da Opas para DCNTs, Lenildo de Moura, a gerente do Serviço de Edição e Informação Técnico Científica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Letícia Casado, o representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e a vice-presidente da Rede de Controle do Câncer na Mulher em Santa Catarina (Recan Mulher), Ronilda Maria Vieira.
VII Seminário Alianças Estratégicas

Cerca de 80 pessoas, representantes de organizações da sociedade civil e de órgãos governamentais, participaram do VII Seminário Alianças Estratégicas para o Controle do Tabagismo, organizado pela ACT+, entre os dias 1o e 3 de setembro, em Brasília.
Foram discutidas diversas medidas de controle do tabagismo, sempre com base no tratado internacional do qual o Brasil é signatário, a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. Entre as medidas, estão a regulamentação da lei 12.546/11, a chamada lei antifumo, a proibição de propagandas de produtos de tabaco em pontos de venda, a proibição de aditivos nos cigarros, que tornam o produto mais atrativo e palatável, especialmente para o fumante iniciante. Também foram discutidos temas como as embalagens de cigarros padronizadas, que não apresentam logomarcas ou cores, os cigarros eletrônicos, a adição de substâncias que tornam os cigarros mais viciantes atualmente do que eram há cinquenta anos, e a questão da fumicultura e a dependência que os plantadores de folha de fumo têm da indústria.
No segundo dia do evento, foi feita uma visita ao Congresso Nacional e os participantes do evento visitaram alguns parlamentares, para pedir apoio às principais medidas. Houve uma audiência pública sobre tabagismo, com a presença dos deputados Darcísio Perondi e César Colnago, aliados na causa, entre outros.
Os participantes prepararam uma carta aberta, intitulada “Carta de Brasília”, e uma outra, enviada à presidente da República e ao Ministro do Saúde, requerendo transparência na nomeação do futuro diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os documentos estão disponíveis em:
Carta de Brasília:
http://actbr.org.br/uploads/conteudo/971_CARTA_BRASILIA_VII_FINAL_3.pdf
Carta à Presidência:
http://actbr.org.br/uploads/conteudo/972_Carta_Dilma_3.pdf
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