Por que não se sustentam os argumentos da indústria sobre comércio ilícito e supostos benefícios econômicos da liberação de DEFs

11.09.24


A indústria do tabaco defende a liberação do comércio de cigarros eletrônicos e outros dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) no Brasil de forma constante. Mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter avaliado e atualizado a norma vigente desde 2009 (RDC 46/2009), aprovando uma nova resolução (RDC 855/2024) que mantém a proibição da comercialização dos DEFs no Brasil e amplia as ações de enfrentamento ao consumo desses produtos, as empresas de tabaco e seus aliados continuam a buscar caminhos para liberar a venda. Essas ações da indústria - que incluem, por exemplo, lobby com membros do poder público e ações de marketing como a publicação de artigos em veículos de mídia de grande porte - vêm sempre acompanhadas de argumentos diversos, mas que não se sustentam frente às evidências livres de conflito de interesse reunidas até agora, bem como a experiência que o país já tem com os cigarros e outros produtos de tabaco convencionais.

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