Na vida contemporânea, a tecnologia está presente em quase tudo e facilita o dia a dia. Mas também pode causar problemas graves à saúde quando unida a substâncias químicas como a nicotina que, comprovadamente, causa dependência.
Vaporizadores, cigarros eletrônicos, de tabaco aquecido, pods e outros, conhecidos como Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF's), são apresentados como destinados a adultos já fumantes que desejam parar de fumar e não conseguem.
A realidade é que esses produtos não afastam os fumantes do fumo - ao contrário, têm atraído novos consumidores, como os jovens.
Esses novos produtos trazem os velhos problemas de sempre: é uma tecnologia que vicia e mata. Por isso, não podemos permitir que seja liberada para ser comercializada.
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A comercialização e propaganda dos cigarros eletrônicos e de tabaco aquecido são proibidas no Brasil, mas os fabricantes têm pressionado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a liberá-los. Alegam que os DEFs têm menor risco à saúde em comparação com os cigarros convencionais. Mas não há evidências conclusivas sem conflito de interesse de que eles têm, de fato, risco reduzido. E pior: são produtos com grande potencial de atrair crianças e adolescentes a experimentarem a nicotina.
Em meio a pandemia de Covid-19, o uso do tabaco, seja da forma convencional ou eletrônica, expõe ainda mais os fumantes a terem um agravamento da doença, caso sejam contaminados pelo coronavírus. Pesquisas apontam que jovens adultos que utilizam dispositivos têm cinco vezes mais chances de serem diagnosticados com a Covid 19.
É bom lembrar que 13% de todas as mortes no Brasil são causadas pelo fumo, mais de 161 mil mortes anuais no país. O valor disso chega a R$ 92 bilhões anuais, sendo R$ 50 bilhões em custos diretos, com tratamentos de doenças relacionadas ao tabagismo, e mais R$ 42 bilhões, com perdas indiretas referentes à redução da produtividade por morte ou incapacitação.