Programa Bem Viver discute políticas públicas voltadas para a alimentação

23.08.22


Brasil de Fato

O veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste de 34% na verba destinada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um dos temas debatidos na edição desta terça-feira (23) do programa Bem Viver. Mesmo com o aval do Congresso, o chefe do Executivo alegou a destinação de mais recursos voltados para a merenda nas escolas "contraria o interesse público" e causaria um "aumento na rigidez orçamentária". 

Para especialistas ouvidos pela reportagem do Brasil de Fato, a medida tem reflexos na qualidade e na quantidade de alimentos servidos aos estudantes, que, muitas vezes, têm na escola a única refeição garantida no dia. 

“Significa achatar, ainda mais, o valor da per capita, que é irrisório. Consequentemente, reduzir a qualidade e a quantidade da alimentação da infância e da adolescência no âmbito escolar", afirma o vice-presidente do Conselho de Alimentação Escolar de Pernambuco, Joaquim da Silva Filho.

Cresce pressão para inclusão de “ultraprocessados” em discussão na Cúpula da ONU

A edição desta terça-feira também discute a influência da indústria alimentícia em políticas de promoção à saúde. As decisões acerca do tema alcança quase metade do Congresso Nacional, segundo o "Dossiê Big Food: Como a indústria interfere em políticas de alimentação", lançado pela ACT Promoção da Saúde e pelo pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). 

"Existe uma relação muito grande do ultraprocessados com as doenças crônicas. Então, as políticas públicas de saúde e alimentação deveriam ser em prol cada vez mais de uma alimentação minimamente processada e in natura. Isso significa que a indústria perderia poder, seu espaço, então ala vai interferir em todos os aspectos possíveis", pontua Marilia Albiero, coordenadora do projeto Alimentação, da ACT. 

Ela acrescenta que "medidas fiscais que poderiam desonerar produtos saudáveis não acontecem, mas tem desoneração para produtos que fazem mal à saúde."

Moda consciente e sustentável

O processo de confecção de uma camiseta de algodão requer a utilização de mais de dois mil litros de água. Essa quantidade é a mesma consumida por uma pessoa do período de cerca de três anos. São preocupações como essas que tem feito com que um velho conhecido ganhe espaço no mercado da moda quando o assunto é consumo consciente: os brechós

Eles já foram sinônimo de lugar onde se vende coisa velha, mas essa percepção tem mudado. O quadro Mosaico Cultural mostra experiências que têm fomentado esses espaços, aliando geração de renda e sustentabilidade. 

https://www.brasildefato.com.br/2022/08/23/programa-bem-viver-discute-politicas-publicas-voltadas-para-a-alimentacao




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