Cancela o Vape

11.07.23


ACT Promoção da Saúde

 

 

Que o cigarro eletrônico ou de tabaco aquecido faz mal, não é segredo para ninguém. Eles têm nicotina, aditivos de sabores e diversas outras substâncias tóxicas, algumas delas com efeitos ainda desconhecidos para o organismo.

A Pesquisa Nacional da Saúde, PNS, de 2019, mostra que o consumo desses dispositivos no Brasil é de 0,6%, representando cerca de um milhão de usuários atuais, sendo que 70% têm idade entre 15 e 24 anos e a maior parte deles não usava cigarro industrializado no momento da pesquisa. Os dados também revelaram que a prevalência de uso entre jovens de 15 e 24 anos (2,38%) é 40 vezes maior que entre aqueles com idade superior a 40 anos (0,06%) 

Os índices mostram que a indústria do tabaco sempre apostou na renovação do mercado para a própria sobrevivência. As propagandas antigas sempre têm um apelo à juventude, com esportes arriscados, shows e muita animação. Exatamente como é feito atualmente, nas redes sociais, mesmo com a proibição da propaganda, patrocínio e marketing desses produtos. Afinal, direcionando investimentos para a experimentação de seus produtos por jovens, ela consegue repor a perda dos fumantes que pararam de fumar ou os que morreram. 

Apesar da regulação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibir desde 2009, os vaporizadores ou vapers são comercializados livremente pela internet ou nas ruas das cidades, e os fabricantes tentam liberar sua fabricação e comercialização a todo custo, alegando que seriam menos perigosos que os cigarros convencionais ou que ajudariam a fazer o fumante parar de fumar.

A verdade é que não existem evidências de pesquisas sem conflito de interesse, que não sejam financiadas pelas empresas de tabaco, de que são, de fato, produtos de risco reduzido. Ao contrário, cada vez mais estudos revelam a presença de substâncias severamente tóxicas na fumaça dos dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo a nicotina, cuja exposição durante a adolescência pode prejudicar o cérebro em desenvolvimento e que é responsável pela dependência. Geralmente, a indústria do tabaco controla a dosagem de nicotina e a manipula, para tornar os produtos mais viciantes e palatáveis, potencializando os efeitos agradáveis como relaxamento, prazer e sensação de bem-estar, e diminuindo os enjoos, tonturas e outros sintomas de intoxicação. Se você quiser saber mais sobre nicotina, temos um estudo bem interessante, que mostra como ela atua e as doenças que causa no corpo humano. 

Países que liberaram os dispositivos eletrônicos, como Reino Unido e Austrália, começaram a ter problemas com internações de jovens por infecções pulmonares. Nos Estados Unidos, onde alguns estados ou cidades liberaram a comercialização, há um surto de doença pulmonar relacionada ao uso exclusivo desses produtos. 

Além disso, fumantes que passaram a usar esses dispositivos para fumar revelam que acabam fazendo o uso duplo junto com os cigarros convencionais, o que caracteriza uma exposição ainda maior às substâncias tóxicas.

Vape não é legal nem é trend

Influenciadores do Tik-Tok criaram vídeos em que alertam para os perigos, usando uma linguagem bem simples, fácil de entender e, brincando com a questão, informam especialmente os mais jovens sobre os riscos. A intenção é mostrar que o vape não é legal e não é uma tendência da moda. Os influenciadores são João Eduardo Machado Girardi, Yago Gonçalves Honda, Marcella Bragança Santana, Luca Soluna Morelli, Juliana Guagliani de Farias, Gabriel Valland Omella, Caio Scheffer Souza Alcantra e Pamella Batista.

Você já viu esses vídeos? A hashtag é #CancelaOVape. Nós vamos compartilhar alguns deles nas nossas redes sociais, fique de olho e depois conte para a gente o que achou. 

Para mais informações sobre o vape e seus danos para a saúde, acesse sites confiáveis como os da ACT,  Opas/OMS (bit.ly/opas-vape), Anvisa (bit.ly/anvisa-vape), Ministério da Saúde (bit.ly/saude-vape). #CANCELAOVAPE




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