Fumar em momentos do COVID-19

06.04.20


ALAT

A fumaça do tabaco prejudica vários componentes dos mecanismos de defesa do sistema respiratório, imunidade celular e humoral, e afeta precocemente mecanismos inespecíficos, como o mecanismo de limpeza mucociliar, e também produz inflamação. [1] Essas alterações favorecem o aparecimento de infecções respiratórias bacterianas ou virais e podem explicar por que as pessoas que fumam apresentam uma incidência mais alta, mas também apresentações mais graves de infecções respiratórias, como influenza, pneumonia e tuberculose, estabelecendo-se como importantes causas de doenças e morte neste grupo populacional. Há fortes evidências indicando que o tabagismo é um fator de risco para pneumonia comunitária (Odds Ratio (OR) 2.4) [2], para doença pneumocócica invasiva (OR 2,4 a 4), para outros microorganismos capsulados, [3 ] e vírus que causam resfriados comuns, incluindo coronavírus. [4] Por várias décadas, a uma importante associação entre tabagismo e portadores de influenza, principalmente o H1N1, é reconhecida (OR 5 a 6). [5,6]

 

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