Relação entre a Epidemia de Tabagismo e a Epidemia recente de Covid-19: um Panorama Atual das Evidências Científicas

03.07.20


André Salem Szklo e Neilane Bertoni - Revista Brasileira de Cancerologia

A epidemia do tabagismo matou cerca de 100 milhões de pessoas no século XX, mata perto de oito milhões de pessoas por ano no mundo, sendo que, no Brasil, ela está associada à dor e ao sofrimento representado pela morte de 156 mil indivíduos por ano. Além disso, em um país com tanta carência de recursos para atender a questões emergenciais de saúde, tal como esta causada pela síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 – Sars-CoV-2), aproximadamente 57 bilhões de Reais são consumidos anualmente em perda de produtividade e gasto direto com tratamento de fumantes. A avaliação crítica da literatura científica existente sobre o eventual impacto adicional que a epidemia de tabagismo pode ter sobre a epidemia da doença pelo coronavírus 2019 (coronavirus disease 2019 – Covid-19), e vice-versa, é o norte principal deste artigo.


Os primeiros estudos publicados sobre a associação entre fumar e se infectar e/ou progredir para complicações respiratórias graves em pacientes com Covid-19 vieram da China, onde a epidemia começou primeiro. Os principais resultados disponibilizados até o início de abril de 2020 foram sistematizados por Szklo. No entanto, com o avanço da pandemia, novos estudos trouxeram evidências para se entender melhor a associação entre o tabagismo e a Covid-19.

 

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