São Francisco aprova proibição de venda e produção de cigarros eletrônicos

26.06.19


Época Negócios

A cidade de São Francisco aprovou uma lei que proíbe comercialização, produção e distribuição de cigarros eletrônicosna região. Uma votação preliminar havia aprovado a ideia na última semana, que recebeu crivo final Câmara de Supervisores. O veto deve começar a valer a partir de 2020.

A cidade, coração do Vale do Silíco e da inovação, é também casa da Juul, a maior marca de cigarros eletrônicos do mundo. A startup já captou mais de US$ 13 bilhões em investimento em capital de risco. A empresa disse que a proibição vai trazer “novos desafios” para sua operação em São Francisco.

Após a aprovação, Dennis Herrera, do ministério público, celebrou. “Esse é um passo decisivo para prevenir que outra geração de crianças de São Francisco fiquem viciadas em nicotina”, disse, de acordo com a rádio NPROs vaporizadores foram eleitos como uma das piores tecnologias recentes pelo prestigioso MIT, que argumentava que o gadget viciou uma nova geração em nicotina.

Falta consenso entre pesquisadores ao redor do mundo sobre os danos que o cigarro eletrônico causa no corpo humano – e se ele é pior ou menos pior do que um cigarro tradicional. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma ainda não ter pesquisas conclusivas que comprovem a segurança na utilização dos cigarros eletrônicos. A coordenadora do Comitê de Controle do Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jaqueline Scholz, já afirmou que a liberação da venda de cigarro eletrônico seria um retrocesso.

Um caso ocorrido no ano passado, e descrito recentemente por pediatras em uma publicação, mostra riscos além do consumo da nicotina para quem usa o cigarro eletrônico. Um gadget como esse explodiu enquanto um jovem norte-americano de 17 anos fumava, causando ferimentos graves.




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